Leitura (atrasada) da Semana: A menina mais fria de Coldtown, da Holly Black

Oiiiii, pessoas!

Esse livro foi meio difícil de terminar, por motivos de: tédio. Ele foi publicado pela Editora Novo Conceito em 2014, com uma capa interessantíssima. Confesso que comecei a ler por causa da capa rsrsrs.

Então, o que dizer desse livro que mal terminei de ler e non sei se gosto ou non dele?

Resumão da história: Tana é uma adolescente final de carreira de 17 anos, que vai pra uma festa. Nos EUA, muitas festas são feitas em casas enormes, e todo mundo anda por todos os cômodos, de forma que Tana dorme em algum lugar e acorda no dia seguinte. Descobre que todo mundo da casa foi morto por vampiros. Começa a procurar o (ex?) namorado, Aiden, e encontra ele amarrado num quarto da casa, com um vampiro sexy preso também, só esperando anoitecer pra recuperar sua força e acabar com o cara. Ela salva os dois, e sabendo que Aiden está infectado com o vírus vampiresco, leva o cara pra Coldtown de Springfield (alô, Simpsons! hahahah), que por acaso, é o destino do vampirão sexy, que se chama Gavriel. As coldtowns são cidades fechadas, de acesso restrito e sem saída, onde vampiros e humanos convivem mais ou menos numa boa, ou pelo menos, é o que se sabe do lado de fora. No caminho pra lá, encontram uma maluca e seu irmão (Midnight e Winter). Enfim, o grupo entra em Coldtown e Tana descobre quem Gavriel é, e o que representa para os vampiros. E daí, a história começa a ganhar ritmo. Mais do que isso, é spoiler. Que provavelmente vou falar lá embaixo.

coldtown

Vai me dizer que essa capa non é linda?

Vamos lá: comecei a ler sem ter muita idéia do que o livro falava. Quando descobri que era sobre vampiros, gostei (gosto de vampiros), porém fiquei com um pé atrás, porque, né? Crepúsculo e cia. A moda de vampiros graças a Deus passou (acho), e o que acontece com todas as coisas que viram moda? Elas acabam sendo descaracterizadas (vide a polêmica do turbante). Então, em meio dos vampiros que brilham, são bonzinhos e fraquinhos, só estava lendo lendo Anne Rice e as Crônicas Vampirescas, mas empaquei na Rainha dos Condenados, porque lá pelo menos os vampiros são fiéis à sua fama de sanguinários, sensuais e malvadões, pero sin perder la ternura. hahahahaha

Pelo tempo que a história demorou a engatar, achei que fosse se tratar de trilogia, e já daí comecei a me aborrecer. Procurei uma história fechada, e non vi nada que dissesse que era mais de um livro. Cheguei na metade do livro e eles ainda estavam no caminho para Coldtown, com Tana admirando Gavriel dirigindo, e tentando non gostar dele.

Gostei de Gavriel, ele tem um senso de humor ácido. É debochado, mas non tanto quanto eu gostaria para um vampiro. Aiden é meio bobocão, daquelas pessoas que tentam manipular os outros, mas non sabe fazer isso direito. E Tana… Bem, achei ela meio Katniss. Ela tem uma irmã mais nova que ela ama mais que tudo e faz tudo pra proteger. Tem o pai vivo, a mãe morreu e é a pessoa responsável pra que a família non morra de fome, já que o pai non sabe fazer nada em casa, a non ser trazer dinheiro (pelo menos, né?). Midnight é a chata de galocha, celebridade de internet e sem escrúpulos pra conseguir o que quer (se tornar vampira), e é super invasiva na intimidade dos outros. Bem paparazzi mesmo. E Winter é a cabeça mais ou menos pensante, porque é ele quem refreia a Midnight de fazer m&rd@$ maiores. Mas non tem pulso pra botar banca e falar que ela non vai fazer e acabou. Chatos, os dois.

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Li pelo tablet e tirei print da capa. Achei bem interessante assim também. E claro que coloquei um filtro do insta aí rsrsrs

Quando eles entram em Coldtown, a parada começa a ficar interessante. Mais ou menos, né, a autora enrola DEMAAAAAAAAAAAAAAIS pra desenvolver a história. E também acho que desenvolveu muito pouco o vilão. Achei que quando a história começou a ficar LEGAL, puf, acabou. A hora que fiquei empolgada legal, achando que a parada ia esquentar, passam dez páginas e a história ACABA! T_T

Sabe quando você tá paquerando aquela pessoa linda, maravilhosa, dos seus sonhos, vai conversar com ela e além de só falar abobrinha, tem bafão e beija mal? Foi assim que me senti com esse livro. T_T

Pelo menos, os vampiros da história são fortões, sensuais (teve uma hora que achei o ponto alto da história, que fiquei realmente empolgada, doida pra que rolasse algo mais, mas aí o barato foi cortado, e eu fiquei do lado de cá, com água na boca e chorando de raiva).

O final é bonitinho, porém sem grandes revelações nem grandes impactos. Achei tudo mediano, com exceção do Gavriel. Parece as fanfics que eu costumava escrever com os meninos do Backstreet Boys (sim, eu amava BSB, mas também gostava do ‘NSync, #mimdeixa), onde tinham muitas cenas legais, muita encheção de linguiça e nada de enredo. Enfim… Dois de cinco gatinhos, um pela capa e outro pela construção do Gavriel, um vampiro minimamente decente hahahaah.